deixando marcas indeléveis
que se entranham na nossa alma,
umas de alegria e tranquilidade
outras de dor e desassossego
assim
alimentamos
as
nossas saudadesas noites mal dormidas,
inquietas, rabugentas,
as horas imensas de não sonhar
quando alguém nos magoa,
a dor renasce no simples olhar.
no momento de agora
o eco ecoa inesgotável
em labiríntos ancestrais
a
inesgotabilidade da dor,
a
constância do sentimentotorna difícil o ato de, simplesmente,
respirar,
momentaneamente asmáticos
o
tempo passa,
inexoravelmente o que não passa e se entranha,
é aquilo que vivemos
e visceralmente sofremos
Maria Videira (Mara Cepeda)
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