Os nossos campos, mesmo ao abandono, refletem a beleza simples e despretensiosa dos homens e mulheres que trabalham o campo com o carinho rude dos amores verdadeiros e ancestrais.
Qual esculturas de artesão enfurecido, ei-los, esventrados... continuam, no entanto, a dar a sua dádiva: castanhas.
Numa curva do caminho, belo, o castanheiro impõem-se com audácia, sem julgar nada, do que na vida se passa. Na paisagem crua, coberta de negras nuvens, a dureza da vida do agricultor que tem de apanhar as castanhas, sobe e desce pequenas e íngremes "montanhas".
Maria Videira (Mara Cepeda)
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