Não se avistam as margens.
Corpos
imperfeitos
Cruzam
jardinsOnde abundam flores inférteis
De cores baças, cabelos de erva
Apanhados nas margens,
Limbos negros sem remédio.
Suspenso em
areias débeis
Pequeno
corpo de anjo terrestreE ponte aparece como por encanto
Em halos de luz,
Arco-íris de lágrimas,
Sol dourando o pranto.
Faz a
passagem
Sem cordas
na margem.Maria Videira (Mara Cepeda)
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