Na noite que vivo, nem uma luz se vê
A pomba, não existe
os prisioneiros morrem,
os poucos,
lentamente,
na cela cheia
de vazios.
Por vezes imita o mar
que adormece os navios
de mastros partidos,
bandeiras rasgadas
que velam na calmaria revolta
dos ventos
E tudo é noite
e na noite
o azul do mar
é negritude.
Maria Videira
Sem comentários:
Enviar um comentário