sábado, 25 de janeiro de 2014

Ao luar


No dia que nasce

Na orla do mar

Na ovelha que pasce

Ao relento, ao luar.

 

No azul do céu

Na seara ondulante

Na negritude do véu

De uma vida errante.

 

Sereia enganada

Por príncipe imperfeito

Triste enseada

Em dia sem jeito.

 

Esforço inútil e vão

De imaginar outros sonhos

Que levantem do chão

Meus olhos tristonhos.

Maria Videira (Mara Cepeda)

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