domingo, 20 de janeiro de 2013

Nada sinto do que finjo

O que sinto,
não pesa na balança
ou contrato comercial.

Devia ser, talvez,
diferente,
pisar firmemente
o chão
que ao de leve piso.

Faz vento.
Chove.
Tudo está vento
e chuva.

Tudo está molhado
e triste.
Nada sinto
do que finjo.

Maria Videira (Mara Cepeda)

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