conturbada
da rua
fui atropelada
pela meia-lua.
Perdi a calma,
corei, morri,
pedi socorro
e me perdi
no turbilhão
de cabeças
sem dono,
sem força,
sem não.
Lua,
quero-te agora,
mesmo alquebrada,
escura,
sem sonhos,
nua e fria,
distante
vazia.
Não importa
como sejas
quero apenas
que sejas
e que tenhas
um colo de mãe
onde possa esconder-me.
Maria Videira (Mara Cepeda)
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