atravessam a praça
apinhada de pombos
que ninguém vê.
Pela indiferença
esvoaçam na noite,
pairando
acima de todas as cabeças.
Fingem vida.
Superam-na e seguem.
Mergulham
por falsas moedas
que a água multiplica
e engrandece.
Fontes serenas
chafarizes de vida,
horas desertas
areias escaldantes...
Maria Videira (Mara Cepeda)
Sem comentários:
Enviar um comentário