é quase como ter sede,
tão grande sede
que se anseia a morte.
É como quem sofre da alma
e não consegue entender do que sofre
o que sente… o que quer.
Mais que desesperadamente,
quase como quem ama para além da
vida que não terásou um buraco negro dentro de mim mesma.
Não consigo encontrar a porta que
me conduzirá à luz.
A sede é premente. A fome, desesperante.
Uma sede insaciável
uma fome feroz
sou fera de mim.
Buraco negro,
abismo,
não,
cratera em erupção.
Maria Videira (Mara Cepeda)
Sem comentários:
Enviar um comentário